quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A ANVISA esta preparando mais um duro golpe contra as farmácias de manipulação

Por favor se atentem para a noticia abaixo. Enquanto no mundo todo o setor magistral e os farmacêuticos tem liberdade para selecionar os produtos manipuláveis a ANVISA que controlar o que se manipula. Não podemos aceitar. Vamos lutar pela nossa autonomia. Recentemente o FDA quis proibir a manipulação de produtos veterinários nas farmácias de manipulação americana, e levaram uma surra no judiciario de lá. Sabem por que?!!! Por que os farmacêuticos são unidos e não se curvam contra arbitrariedades. Não podemos esquecer que o último presidente da ANVISA foi farmacêutico, e há outros diretores lá e dezenas de técnicos que também são farmacêuticos. Onde estão as evidências cientificas para proibir a substâncias citadas na matéria da folha de São Paulo. Estou pedindo as evidências para proibição da Caralluma desde que foi tomada essa medida pela ANVISA e até agora nadaaaaaaaaaaa. Por favor divulguem.

Marcelo Polacow

Farmácias manipulam drogas sem eficácia provada
27/01/2011 - Folha de S. Paulo

Vigilância não estabelece quais substâncias podem ser usadas em manipulados
Segundo especialistas, falta de regulamentação traz insegurança tanto para farmácias quanto para consumidores


Algumas das fórmulas mais populares em farmácias de manipulação não deveriam ser vendidas, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Um exemplo são os fitoterápicos emagrecedores, como a combinação de faseolamina (farinha de feijão-branco) e laranja amarga (Citrus aurantium) e a pholia magra (porangaba). Essas três plantas, segundo a agência, não têm eficácia comprovada.
O problema, de acordo com o farmacêutico Newton Andréo Filho, professor da Unifesp, é que não há uma lista das substâncias que podem ser manipuladas. "Tudo o que entra no país a farmácia acha que tem a condição de manipular. Falta estabelecer quais são os critérios que definem o que pode e o que não pode."
A Anvisa tem uma lista, publicada em 2009, com 20 insumos farmacêuticos registrados, todos químicos. Não há lista de insumos fitoterápicos permitidos. "Enquanto a regulamentação da indústria farmacêutica é rígida, não há certeza quanto à segurança e à  eficácia dos manipulados", diz a química Ana Célia Pessoa da Silva, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz. "O preço dos manipulados é mais baixo, mas a qualidade não é garantida."
Segundo Maria do Carmo Garcez, presidente da Anfarmag (associação das farmácias de manipulação), a falta de uma lista de princípios ativos deixa todas as farmácias em uma situação aparentemente irregular. "Na verdade, não estamos na ilegalidade. O problema é que faltam esclarecimentos."
Em geral, substâncias sem eficácia comprovada são aquelas que não são usadas como princípio ativo de medicamentos registrados.
O caso mais recente é o da Caralluma fimbriata, planta asiática usada para emagrecimento que teve a importação e comercialização suspensa no dia 21 de dezembro.
Para José Luis Miranda Maldonado, assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a Anvisa só informa que essas substâncias são proibidas depois que elas se tornam populares. "Há muita propaganda enganosa de substâncias sem eficácia comprovada, o que deveria ser proibido."

OUTRO LADO

De acordo com a Anvisa, os "Registros de Insumos Farmacêuticos Ativos" ainda estão em fase de implantação e devem ser ampliados. Para a agência, o problema do setor é o não cumprimento das regras vigentes.
Cabe à farmácia pesquisar sobre os insumos e saber se eles podem ser manipulados, com base nos remédios registrados na Anvisa. "As farmácias que insistirem no uso desses insumos sem comprovação estão cometendo infração sanitária." A agência diz que, se o consumidor detectar irregularidades, deve entrar em contato com a Vigilância local ou com a própria Anvisa.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

AstraZeneca aposta na descoberta de medicamentos - Matéria excelente para reflexão (recomendo ler)

AstraZeneca aposta na descoberta de medicamentos
03/01/2011 - Valor Econômico

Em vez de aquisições e diversificação, o laboratório farmacêutico AstraZenecaestá determinado a descobrir novos medicamentos em seus próprios laboratórios.
Certo dia de outubro, enquanto almoçava carne com batatas, no centro de pesquisas da companhia, em Estocolmo, o executivo-chefe da farmacêutica, David Brennan, submeteu seis gerentes de desenvolvimento do grupo a um verdadeiro interrogatório, a respeito de receios levantados por um cientista. Durante encontro na prefeitura naquela manhã, o pesquisador recém-recrutado havia dito a Brennan não ter liberdade para ir atrás de ideias incomuns como teria no setor acadêmico. Brennan queria saber por que isso ocorria. É que ele tem mais motivos do que a maioria dos executivos de farmacêuticas para querer que seus cientistas estejam satisfeitos e sejam produtivos.
Enquanto GlaxoSmithKline, Sanofi-Aventise outros concorrentes expandem-se em áreas como aerossóis antipulgas e bebidas energéticas para compensar a desaceleração da receita com remédios, a AstraZeneca atem-se a apenas um negócio: desenvolver medicamentos inovadores o suficiente para poder cobrar preços mais altos.
Apostar na descoberta de remédios é arriscado. O setor passa por uma longa estiagem: os 15 produtos atuais mais vendidos ganharam aprovação há pelo menos seis anos, segundo a IMS Healthe Bloomberg. Mais da metade das vendas de US$ 32,8 bilhões da AstraZeneca é obtida com remédios que poderão enfrentar a concorrência de genéricos até 2014. Nos últimos três anos, o desempenho da empresa em conseguir aprovações de drogas nos EUA e União Europeia foi um dos piores entre os grandes laboratórios, segundo dados compilados pela rival Novartis. "Vamos descobrir como atravessar isso", diz Brennan, ex-jogador de defesa de futebol americano.
Mais da metade das vendas da AstraZeneca é obtida com remédios que vão concorrer com os genéricos até 2014
Os investidores mostram-se céticos. As ações da AstraZeneca são negociadas a uma cotação 7,1 vezes maior que o lucro estimado, menor valor relativo entre as maiores farmacêuticas do mundo. A suíça Roche, que obtém cerca de 20% das vendas com testes de detecção de doenças e a Johnson&Johnson, com quase 70% da receita com aparelhos médicos e bens de consumo, exibem valores maiores, reflexo da diversificação, além do negócio dos remédios, caracterizado pelo "tudo ou nada".
O comprometimento de Brennan com a pesquisa vem desde seus tempos na Merck, quando a americana dominava as descobertas mundiais de novas drogas. Ele juntou-se à Merck em 1975 como vendedor, aos 21 anos, na época em que os laboratórios da companhia desbravavam novas formas de tratar a hipertensão e o colesterol. "Foi isso que David viu acontecendo", diz P. Roy Vagelos, que comandou a divisão de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Merck e, depois, quando se tornou executivo-chefe, promoveu Brennan para chefiar o novo projeto de colaboração com a sueca Astra.
Enquanto os pesquisadores de hoje entendem melhor as doenças por causa das inovações em genética, as farmacêuticas exibem sucesso limitado em traduzir esses avanços em novos medicamentos no tratamento de doenças cardíacas, dores ou câncer. As autoridades reguladoras também exigem mais medidas de segurança, depois de vários remédios de altas vendas terem acabado se mostrando mais perigosos do que se imaginava.
Apesar do vento contrário, o compromisso de Brennan com P&D como motor de crescimento vem tornando a AstraZeneca um ímã para a comunidade científica. Quando buscava alguém para revigorar seus laboratórios, Brennan recrutou Menelas Pangalos como chefe de pesquisas de drogas em estágio inicial. Pangalos ajudou a criar uma das principais linhas de medicamentos experimentais na Wyeth, comprada pela Pfizer, e trouxe Martin Mackay, chefe de pesquisa mundial da Pfizer, para ser presidente de P&D do grupo.
Brennan reviu cada passo do processo de desenvolvimento, encolheu o alcance das pesquisas para centrar-se em áreas promissoras, como diabete e câncer, e fechou algumas instalações, para gerar economias anuais de US$ 1 bilhão até 2014. Para ter êxito, terá de consertar as operações de P&D, após fracassos recentes. Em dezembro, desistiu de prosseguir com o desenvolvimento do motavizumab, para doenças respiratórias infantis, após uma comissão nos EUA ter emitido parecer contrário à droga. Em maio, testes mostraram que o Recentin não melhorava as perspectivas de pacientes com câncer de cólon. E em junho, a Agência de Remédios e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) dos EUA não aprovou o Axanum, para úlcera. Entre 2006 e 2008, quatro remédios contra diabete e para tratamentos cardiovasculares não conseguiram passar nos testes finais.
O compromisso da companhia com P&D para crescer tornou a AstraZeneca um ímã para os cientistas
Em dezembro, a AstraZeneca não conseguiu aprovação para vender o Brilinta, produto experimental mais importante da companhia, na União Europeia. O anticoagulante mostrou ser mais efetivo em estudos do que o Plavix, da Sanofi-Aventis e Bristol-Myers Squibb. Em 17 dezembro, a FDA não quis aprovar o remédio, argumentando que queria análises adicionais de um estudo que comparava os dois produtos.
Assim como seus concorrentes, a AstraZeneca testa novas formas de organizar as pesquisas para melhorar sua produtividade. Enquanto a receita "flutuar" até 2014, a empresa prevê receita entre US$ 28 bilhões e US$ 34 bilhões/ano até 2014, período em que perderá a patente de seus dois remédios mais vendidos, o antiácido Nexium e o antipsicótico Seroquel. Em 29 de junho, um juiz americano determinou que a patente do Crestor, para tratamento de colesterol, da AstraZeneca, será válida até 2016. A decisão protegeu vendas de US$ 2 bilhões nos EUA. A empresa pretende submeter a droga dapagliflozin, contra diabete, para aprovação nos EUA e UE, no início de 2011, e pode conhecer a decisão da FDA sobre o vandetanib, para casos avançados de um raro câncer de tiroide, até o dia 7 de janeiro.
Brennan convenceu o conselho de administração do grupo de que a empresa deveria se ater a desenvolver remédios, diz Jane E. Henney, uma das diretoras que o escolheu como sucessor de Tom McKillop em 2005. "É o caminho que escolhemos. Apenas a história poderá julgar se estávamos certos."

Portaria sobre a Farmácia Hospitalar (Port MS 4283/2010), regulamentando e oficializando a necessidade de Farmacêutico nas farmácias de hospitais

Saiu a tão esperada portaria sobre a Farmácia Hospitalar (Port MS 4283/2010), regulamentando e oficializando a necessidade de Farmacêutico nas farmácias de hospitais. Com isso, fica revogada a Portaria 316/77, que afirmava que todo o hospital com menos de 200 leitos não precisaria contratar farmacêutico.


PORTARIA Nº 4.283, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010

Aprova as diretrizes e estratégias para organização,fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições previstas no inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990,que dispõe sobre a proteção do consumidor;
Considerando a Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes;
Considerando a Lei Nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, quedefine o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
Considerando a Lei Nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, que cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
Considerando a Resolução Nº 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, que aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, com definição de seus princípios e eixos estratégicos;
Considerando a Portaria GM/MS Nº 399, de 22 de fevereiro de 2006, que aprova as Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde 2006;
Considerando a Portaria Nº 2.139, de 27 de julho de 2010, que institui Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento dasações e serviços de farmácias hospitalares no âmbito de hospitais, clínicas e estabelecimentos congêneres;
Considerando a necessidade de criar mecanismos que contribuam para a melhoria contínua da qualidade da assistência à saúde prestada aos pacientes;
Considerando a importância da promoção de medidas quegarantam o uso racional de medicamentos e demais produtos para a saúde;
Considerando a importância de estabelecer diretrizes que garantam melhorias na gestão, de modo que as instituições operem com maior eficiência e qualidade; e
Considerando a pactuação na Comissão Intergestores Tripartite ocorrida no dia 16 de dezembro de 2010, resolve:

Art. 1º Aprovar as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais, que se encontra no Anexo a esta Portaria.

Art. 2º As disposições desta Portaria abrangem as farmácias em hospitais que integram o serviço público, da Administração Direta e Indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de entidades privadas com ou sem fins lucrativos, inclusive filantrópicas.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Fica revogada a Portaria GM/MS Nº 316, de 26 de agosto de 1977, publicada no DOU em 14 de setembro de 1977, Seção I - Parte I, pagina 12236.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO
ANEXO
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA ORGANIZAÇÃO,FORTALECIMENTO E APRIMORAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE FARMÁCIA NO ÂMBITO DOS HOSPITAIS
1.INTRODUÇÃO
Tomando como base os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, foram concebidas diretrizes e relacionadas estratégias, objetivando organizar, fortalecer e aprimorar as ações da assistência farmacêutica em hospitais, tendo como eixos estruturantes, a segurança e a promoção do uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde.
O gerenciamento inadequado e o uso incorreto de medicamentos e de outras tecnologias em saúde acarretam sérios problemas à sociedade, ao SUS, e às instituições privadas (hospitais, clínicas, operadoras de planos de saúde, entre outros), gerando aumento da morbimortalidade, elevação dos custos diretos e indiretos, e
prejuízos à segurança e à qualidade de vida dos usuários. Estas diretrizes reúnem elementos necessários à efetiva implementação de ações capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde da população, otimizando resultados clínicos, econômicos e aqueles relacionados à qualidade de vida dos usuários.
A elaboração deste conjunto de diretrizes e estratégias foi fruto de amplo processo de discussão participativa, entre gestores doSistema Único de Saúde - SUS (MS, CONASS e CONASEMS),
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH), Conselho Federal de Farmácia (CFF), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Confederação Nacional de Saúde (CNS) e Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR).

2. ABRANGÊNCIA
Estas diretrizes e estratégias são aplicáveis às farmácias em
hospitais que integram o serviço público, da administração direta e
indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e
de entidades privadas com ou sem fins lucrativos e filantrópicos.
3. DEFINIÇÕES
3.1. Farmácia hospitalar: é a unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa, onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente por farmacêutico,compondo a estrutura organizacional do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
3.2. Tecnologias em saúde: Conjunto de equipamentos, de medicamentos, de insumos e de procedimentos, utilizados na prestação de serviços de saúde, bem como das técnicas de infraestruturadesses serviços e de sua organização. Para efeito desta norma será dada ênfase a medicamentos, produtos para saúde (exceto equipamentos médico-assistenciais), produtos de higiene e saneantes.
3.3. Plano de contingência: plano que descreve as medidas a serem tomadas, em momento de risco, por um estabelecimento de saúde, incluindo a ativação de processos manuais, para fazer em que os processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou num estado minimamente aceitável, o mais rapidamente possível, evitando paralisação prolongada que possa gerar danos aos pacientes ou prejuízosfinanceiros à instituição.
3.4. Gerenciamento de risco: aplicação sistemática de políticas de gestão, procedimentos e práticas na análise, avaliação, controle e monitoramento de risco;
3.5. Assistência Farmacêutica: trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial
e visando ao acesso e ao seu uso racional. Esse conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectivas da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.
4. DIRETRIZES
Para assegurar o acesso da população a serviços farmacêuticos de qualidade em hospitais, ficam estabelecidas as seguintes diretrizes:
4.1. Gestão;
4.2. Desenvolvimento de ações inseridas na atenção integral à saúde;
Gerenciamento de tecnologias: distribuição, dispensação e controle de medicamentos e de outros produtos para a saúde;
Manipulação: manipulação magistral e oficinal; preparo de doses unitárias e unitarização de doses de medicamentos; manipulação de nutrição parenteral e manipulação de antineoplásicos e radiofármacos; e
Cuidado ao paciente;
4.3. Infraestrutura física, tecnológica e gestão da informação;
4.4. Recursos humanos;
4.5. Informação sobre medicamentos e outras tecnologias em saúde; e
4.6. Ensino, pesquisa e educação permanente em saúde;

4.1. GESTÃO
São objetivos principais da gestão da farmácia hospitalar: garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle, rastreabilidade e uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde; assegurar o desenvolvimento de práticas clínico-assistenciais que permitam monitorar a utilização de medicamentos e outras tecnologias em saúde; otimizar a relação entre custo, benefício e risco das tecnologias e processos assistenciais; desenvolver ações de assistência farmacêutica, articuladas e sincronizadas com as diretrizes
institucionais; e participar ativamente do aperfeiçoamento contínuo das práticas da equipe de saúde;
Para o adequado desempenho das atividades da farmácia hospitalar, sugere-se aos hospitais que:
(i) provenham estrutura organizacional e infraestrutura física que viabilizem as suas ações, com qualidade, utilizando modelo de gestão sistêmico, integrado e coerente, pautado nas bases da moderna administração, influenciando na qualidade, resolutividade, e custo da assistência, com reflexos positivos para o usuário, estabelecimentos e sistema de saúde, devidamente aferidos por indicadores;
(ii) considerem a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) vigente, bem como os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde como referência, para a seleção de medicamentos;
(iii) promovam programa de educação permanente para farmacêuticos e auxiliares;
(iv) incluam a farmácia hospitalar no plano de contingência do estabelecimento; e
(v) habilitem a efetiva participação do farmacêutico, de acordo com a complexidade do estabelecimento, nas Comissões existentes, tais como: Farmácia e Terapêutica, Comissão Controle de Infecção Hospitalar, Comissão de Ética em Pesquisa, Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e outras que tenham interface com a assistência farmacêutica hospitalar

Para o acompanhamento das principais atividades da farmáciaem hospitais, recomenda-se a adoção de indicadores de gestão, logísticos, de assistência ao paciente e de educação.

4.2. DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INSERIDAS NA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

Dentro da visão da integralidade do cuidado, a farmácia hospitalar, além das atividades logísticas tradicionais, deve desenvolver ações assistenciais e técnico-científicas, contribuindo para a qualidade e racionalidade do processo de utilização dos medicamentos e de outros produtos para a saúde e para a humanização da atenção ao usuário. Esta atividade deve ser desenvolvida, preferencialmente, no contexto multidisciplinar, privilegiando a interação direta com os usuários.

As ações do farmacêutico hospitalar devem ser registradas de modo a contribuírem para a avaliação do impacto dessas ações na promoção do uso seguro e racional de medicamentos e de outrosprodutos para a saúde.

O elenco de atividades farmacêuticas ofertadas depende da complexidade dos hospitais, bem como da disponibilidade de tecnologia e recursos humanos.
Entre as atividades que podem ser desenvolvidas destacam-se:
A) GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIAS: A farmácia hospitalar deve participar do gerenciamento de tecnologias, englobando a qualificação de fornecedores, armazenamento, distribuição,dispensação e controle dos medicamentos, outros produtos para a saúde, produtos de higiene e saneantes usados pelos pacientes, em atendimento pré-hospitalar, pré-hospitalar de urgência e emergência, hospitalar (internamento e ambulatorial) e domiciliar, bem como pelofracionamento e preparo de medicamentos. As políticas e procedimentosque regulam essas atividades devem ser estabelecidos com aparticipação da equipe multiprofissional e comissões assessoras.

B) DISTRIBUIÇÃO E DISPENSAÇÃO: A implantação de um sistema racional de distribuição de medicamentos e de outros produtos para a saúde deve ser priorizada pelo estabelecimento de saúde e pelo farmacêutico, de forma a buscar processos que garantam a segurança do paciente, a orientação necessária ao uso racional do medicamento, sendo recomendada a adoção do sistema individual ou unitário de dispensação. No contexto da segurança, a avaliação farmacêutica das prescrições, deve priorizar aquelas que contenham antimicrobianos e medicamentos potencialmente perigosos, observando concentração, viabilidade, compatibilidade físico-química e farmacológica dos componentes, dose, dosagem, forma farmacêutica, via e horários de administração, devendo ser realizada antes do início da dispensação e manipulação. Com base nos dados da prescrição, devem ser registrados os cálculos necessários ao atendimento da mesma, ou à manipulação da formulação prescrita, observando a aplicação dos fatores de conversão, correção e equivalência, quando aplicável, sendo apostos e assinado pelo farmacêutico.

Para promover o Uso Racional de Medicamentos e ampliar a adesão ao tratamento o estabelecimento, em conformidade com a complexidade das ações desenvolvidas, deve dispor de local para o atendimento individualizado e humanizado ao paciente em tratamento ambulatorial e/ou em alta hospitalar.

C) MANIPULAÇÃO

C.1) MANIPULAÇÃO MAGISTRAL E OFICINAL - A manipulação magistral e oficinal permite a personalização da terapêutica, utilização de sistemas seguros de dispensação de medicamentos (individual ou unitário), a racionalização de custos, sendo recomendada, sempre que necessária a sua utilização em hospitais, em sintonia comos dispositivos legais que regulam a matéria.

C.2) PREPARO DE DOSES UNITÁRIAS E UNITARIZAÇÃO DE DOSES DE MEDICAMENTOS - A unitarização de doses e o preparo de doses unitárias de medicamentos compreendem o fracionamento,a subdivisão e a transformação de formas farmacêuticas.

O preparo de doses unitárias e a unitarização de doses contribui para a redução de custos, devendo ser garantida a rastreabilidade, por meio de procedimentos definidos e registro. Deve existir plano de prevenção de trocas ou misturas de medicamentos em atendimento à legislação vigente.

C.3) MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL - A manipulação de nutrição parenteral realizada em hospitais compreende operações inerentes a preparação (avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e orientações para o transporte). A equipe multiprofissional de terapia nutricional deve realizar a monitorização do uso da nutrição parenteral mantendo registro sistematizado das suas ações e intervenções.

C.4) MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS E RADIOFÁRMACOS - A manipulação de antineoplásicos e radiofármacosrealizada em hospitais requer a análise das prescrições previamente à manipulação, a verificação do disposto nos protocolos clínicos, e aobservação das doses máximas diárias e cumulativas, com foco na biossegurança e uso seguro pelo paciente.

No desenvolvimento destas atividades o farmacêutico deverá antes da realização da manipulação, sanar todas as dúvidas, diretamente com o prescritor, mantendo registro sistematizado das análises realizadas, problemas identificados e intervenções; monitorar os pacientes em uso destes medicamentos e notificar queixas técnicas e eventos adversos.

D) CUIDADO AO PACIENTE - O cuidado ao paciente objetiva contribuir para a promoção da atenção integral à saúde, à humanização do cuidado e à efetividade da intervenção terapêutica.

Promove, também, o uso seguro e racional de medicamentos e outras tecnologias em saúde e reduz custos decorrentes do uso irracional do arsenal terapêutico e do prolongamento da hospitalização. Tem por função retroalimentar os demais membros da equipe de saúde com informações que subsidiem as condutas.

A atividade do farmacêutico no cuidado ao paciente pressupõe o acesso a ele e seus familiares, ao prontuário, resultados de exames e demais informações, incluindo odiálogo com a equipe que assiste o paciente.

O farmacêutico deve registrar as informações relevantes para a tomada de decisão da equipe multiprofissional, bem como sugestões de conduta no manejo da farmacoterapia, assinando as anotações
apostas.

Os hospitais devem adotar práticas seguras baseadas na legislação vigente, em recomendações governamentais, e em recomendaçõesde entidades científicas e afins, nacionais e internacionais.

4.3. GESTÃO DA INFORMAÇÃO, INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA - A gestão da informação reveste-se de fundamental importância no desenvolvimento das atividades da farmácia hospitalar, devendo-se empreender esforços para possibilitar a sua realização.

A infraestrutura física e tecnológica é entendida como a base necessária ao pleno desenvolvimento das atividades da farmácia hospitalar, sendo um fator determinante para o desenvolvimento da assistência
farmacêutica, devendo ser mantidas em condições adequadas de funcionamento e segurança. A infraestrutura física para a realização das atividades farmacêuticas deve ser compatível com asatividades desenvolvidas, atendendo às normas vigentes.

A localização da farmácia deve facilitar o abastecimento e a provisão de insumos e serviços aos pacientes, devendo contar com meios de transporte internos e externos adequados, em quantidade e qualidade à atividade, de forma a preservar a integridade dos medicamentos e demais produtos para a saúde, bem como a saúde dos trabalhadores.

4.4. RECURSOS HUMANOSA farmácia em hospitais deve contar com farmacêuticos e auxiliares, necessários ao pleno desenvolvimento de suas atividades, considerando a complexidade do hospital,
os serviços ofertados, o grau de informatização e mecanização, o horário de funcionamento, a segurança para o trabalhador e usuários A responsabilidade técnica da farmácia hospitalar é atribuição do farmacêutico, inscrito no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, nos termos da legislação vigente. A farmácia hospitalar deve promover ações de educação permanente dos profissionais que atuam no hospital, nos temas que envolvam as atividades por elas desenvolvidas.

Os hospitais devem direcionar esforços para o fortalecimento dos recursos humanos da farmácia hospitalar, com foco na adoção de práticas seguras na assistência e cuidados de saúde, bem como propiciar a realização de ações de educação permanente para farmacêuticos e auxiliares.

fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Portaria_MS_4283_30_12_2010.pdf

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Aquisições somam até R$ 5 bi em 2010 - Matéria do Valor Econômico

Aquisições somam até R$ 5 bi em 2010
21/12/2010 - Valor Econômico

As indústrias farmacêuticas tiveram um ano agitado em aquisições, movimentando cerca de R$ 5 bilhões em negócios somente este ano. A máquina de compras Hypermarcascomandou as principais operações do setor, seguida pela nacional Eurofarmae a americana Pfizer.
Nos últimos dois anos, o segmento farmacêutico nacional virou alvo de importantes negócios, atraindo várias multinacionais ao país interessadas em ingressar, sobretudo, no segmento de genéricos, por conta do potencial de crescimento desse mercado.
Somente a Hypermarcas investiu mais da metade desses R$ 5 bilhões em aquisições e se tornou a líder nacional em genéricos, após a compra da nacional Mantecorp, concluída no domingo, e a vice-liderança em dermocosméticos. A empresa desembolsou R$ 2,5 bilhões (R$ 600 milhões em dinheiro e R$ 1,9 bilhão em troca de ações). A família Mantegazza, que era controladora do laboratório, ficou com uma fatia de 5,6% no grupo. Em março, a Hypermarcas já tinha comprado, por R$ 52,161 milhões, a LuperIndústria Farmacêutica, fabricante dos medicamentos Gastrol e Virilon, entre outros. Em novembro, adquiriu três importantes marcas de medicamentos da farmacêutica Medley, controlada pela francesa Sanofi-Aventis.
"Vamos nos concentrar em 2011 na integração [dos ativos] e no crescimento orgânico", afirmou ao Valoro principal executivo da companhia, Cláudio Bergamo. A aquisição da Mantecorp faz com que o grupo avance no segmento de prescrição médica, onde a companhia ainda tem muito espaço para crescer. A Brainfarma, divisão de genéricos da Mantecorp, terá reforços. No fim de 2009, a Hypermarcas comprou a Neo Química, de Anápolis (GO), que estava sendo disputada pela americana Pfizer, dando passo gigante em genéricos. "Queremos avançar sobre as 50 moléculas [com patentes expiradas] e depois sobre as top 100."
Desbancada pela Hypermarcas nesse negócio, a farmacêutica americana partiu para cima da Teuto, instalada na mesma cidade goiana que a concorrente, e concluiu em outubro a compra de 40% da companhia por R$ 400 milhões, com opção de adquirir os 60% restantes a partir de 2014.
A farmacêutica nacional Eurofarma também esteve à frente de importantes negócios este ano. Em dezembro, comprou a Segmenta, de Ribeirão Preto (SP), marcando sua estreia em soro hospitalar. O valor do negócio foi avaliado em R$ 400 milhões (a empresa não confirma). Neste ano, a empresa também adquiriu o controle do laboratório Gautier, com sede em Montevidéu, no Uruguai. O apetite por aquisições continua firme.
Principal adversário da Hypermarcas para levar a Mantecorp, o laboratório nacional Achétambém não ficou parado. A empresa comprou 50% da Melcon, de Anápolis. Com essa operação, a companhia fez sua estreia no disputado mercado de hormônios, em crescimento dentro e fora do país.
O movimento de aquisições no setor farmacêutico não ficou restrito aos grandes laboratórios. Em abril, o grupo americano Valeantcomprou duas empresas de pequeno porte: a Delta e a Bunker, que, juntas, somaram aportes de R$ 200 milhões. Essas transações, segundo informou a empresa à época, ajudaram a companhia a reforçar sua posição em medicamentos genéricos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Matéria do Fantástico sobre produtos naturais para emagrecimento

Prezados colegas mas cada vez mais fico espantado com o posicionamento da ANVISA sobre algumas questões. Pois bem, em relação ao Divine Shen, o produto tem registro na ANVISA, e como não fizeram uma análise cromatográfica do produto na fase de registro? E depois da fase de comercialização?? Onde está o nosso brilhante sistema de vigilância sanitária????? Depois vem os técnicos e a própria rede globo querer imputar para as farmácias a responsabilidade pelo produto conter sibutramina. Me poupem...Em relação ao Caralluma faz muito tempo que esse produto está circulando...só agora a ANVISA percebe que o produto não tem registro...Me poupem 2...

Programas de Adesão ao tratamento são debatidos em audiência pública

Programas de Adesão ao tratamento são debatidos em audiência pública
16/12/10 - Portal ANVISA


Os aspectos sanitários relativos aos chamados Programas de Adesão ao Tratamento, mantidos por empresas farmacêuticas, foram discutidos nesta quarta-feira (15/12), em audiência pública realizada pela Agência em Brasília (DF). Cerca de 150 pessoas, entre profissionais de saúde, representantes da indústria e da sociedade civil organizada, participaram do debate.
Os aspectos econômicos que cercam o tema também vêm sendo debatidos pela Câmara de Regulação do mercado de Medicamentos (CMED), ligada aos ministérios da Justiça, da Fazenda, da Saúde e à Casa Civil.
Participam da mesa de debate a diretora da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Vera Valente, o secretário geral do Conselho Federal de Medicina (CFM), Henrique Batista e Silva, e a diretora do Departamento de Proteção e Defesa Econômica (DPDC) da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Ana Maria Mello Neto.
Durante a audiência os participantes apresentaram alguns relatos de experiências vivenciadas nesses programas. O farmacêutico José Antônio Zanati, do Conselho Regional de Farmácia do Paraná, relatou o caso de uma paciente que apesar de ter direito aos descontos, pelo fato de estar inserida em um desses programas, não consegue adquirir o medicamento para controle do colesterol em nenhuma farmácia de sua cidade.
“Nenhuma farmácia do município está credenciada nos programas da empresa que fabrica o medicamento. Assim, ou a paciente busca o medicamento na farmácia credenciada mais próxima, que fica a 150 km da cidade, ou paga os R$180,00 relativos ao preço normal, sem descontos”, conta Zanati. Para ele, as inúmeras condições impostas pelas indústrias para que uma farmácia seja credenciada nos programas, tolhem a liberdade de escolha do consumidor.
A chefe da Unidade de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda da Anvisa, Ana Paula Dutra Massera, alertou para outro problema: “algumas vezes a prescrição médica para a aquisição do medicamento é solicitada apenas quando o paciente entra no programa”. Para o secretário geral do Conselho Federal de Medicina (CFM), Henrique Batista e Silva, “muitas vezes isso faz com que o paciente deixe de retornar ao médico que o acompanhava, comprometendo o tratamento”.
Todas as sugestões apresentadas durante o encontro serão analisadas pela Agência. “Estamos procurando ouvir todos os lados, para caminharmos para a regulação mais justa possível”, afirmou o chefe do Núcleo de Assessoramento Econômico em Regulação da Anvisa, Pedro Baptista Bernardo.

Entenda

Os Programas de Adesão ao Tratamento muitas vezes são associados à concessão de benefícios, como descontos, por exemplo, aos pacientes. Quando oferecidos por laboratórios farmacêuticos, esses programas acabam ocasionando a fidelização do paciente à determinada marca de medicamento – fator que suscita, entre os especialistas, questionamentos relativos aos aspectos éticos da medida.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Vagas de emprego em assuntos regulatórios

vagas em regulatórios

A Captativa é uma consultoria de Recursos Humanos que busca e seleciona profissionais para a área da saúde. Seguem algumas vagas em aberto. *Atenção para os requisitos, que são exigidos pelos nossos clientes*

Interessados, cadastrar o CV em nosso site ou enviar o currículo para: rh@captativa.com.br, colocar no assunto o título da vaga.

ANALISTA DE REGULATORY AFFAIRS
- Superior completo em farmácia;
- Inglês avançado;
- Experiência em documentação técnica e fabril, elaboração de justificativas e relatórios;
- Conhecimento em laboratório e técnicas analíticas;
Para Ind. Farm. Mult. em Taboão da Serra - SP, horário adm.
Vaga efetiva, terceirizada pela Captativa, salário de R$3.500,00 mais benefícios.

ANALISTA DE ASSUNTOS REGULATÓRIOS SÊNIOR
- Superior completo;
- Inglês avançado;
- Experiência em elaboração de registros e pós registros;
- Foco em apoiar a área de DNP (Desenvolvimento de Novos Produtos);
- Necessário ter uma bagagem técnica não só regulatória, mas também de Garantia e Controle.
Para Ind. Farm. em Itapevi - SP, horário adm.
Vaga efetiva, salário em torno de R$ 6.500,00 mais benefícios.

SUPERVISOR DE ASSUNTOS REGULATÓRIOS
- Superior completo em VETERINÁRIA;
- Inglês e Espanhol avançados;
- Experiência em coordenação de atividades regulatórias, reuniões de classe;
Para Ind. Farm. em Itapevi - SP, horário adm.
Vaga efetiva, salário em torno de R$ 8.000,00 mais benefícios.