sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SIMPÓSIO: RDC 44/10 – IMPACTOS NA SAÚDE PÚBLICA E APLICABILIDADE - Presença CRF-SP/ANVISA/SICOFARMA/SINDUSFARMA/CREMESP/ANFARMAG

SIMPÓSIO:
RDC 44/10 – IMPACTOS NA SAÚDE PÚBLICA E APLICABILIDADE

Data: 11/12/2010 - Sábado
Local: Universidade São Judas Tadeu
Endereço: R. Taquari, 546, Auditório Térreo - Mooca - São Paulo (Como Chegar)
Informações e Inscrições – Departamento de Eventos: 11-3067-1462 / 1468

Programação Preliminar

8h00 – Credenciamento

8h15 – Abertura
                                                                                                            
8h30 – Painel: “RDC 44/10 - Impactos e Perspectivas.”
Convidados:
ж        Sr. Nelson Mussolini - Vice-Presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo - SINDUSFARMA
ж         Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de São Paulo - SINCOFARMA
ж        Presidente da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais – ANFARMAG
ж       Dr. Renato Azevedo Júnior - Presidente em Exercício do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP
ж        Dra. Raquel Rizzi - Presidente Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - CRF-SP

11h00 – Discussão

11h30 – Coffee Break

11h45 – Palestra: Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados e Antibióticos na Prática Diária
Ministrante
ж        Dr. Adriano Falvo

13h00 - Mesa Redonda: Ações dos Órgãos Regulamentadores/fiscalizadores
Convidados:
ж        Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
ж        Diretora do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo - CVS-SP
ж       Dra. Renata Mendes Ritti Dias - Responsável pela área de Medicamentos da Coordenação de Vigilância em Saúde do Município de São Paulo - Covisa

14h30 – Discussão

15h00 – Encerramento

Evento Gratuito – Solicitamos a doação de um pacote de fraldas geriátricas ou de uma lata de leite em pó.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Laboratórios vão à Justiça contra selo

Laboratórios vão à Justiça contra selo
25/11/2010 - Valor Econômico


As indústrias farmacêuticas vão entrar na Justiça nos próximos dias contra a decisão da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) que obriga o uso de um selo de segurança nas embalagens de medicamentos. "Nossos advogados estão definindo qual a melhor estratégia judicial. Pretendemos entrar com ação na primeira semana de dezembro", disse ao Valor Nelson Mussolini, vice-presidente executivo do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo).
A obrigatoriedade desse selo onera em R$ 400 milhões por ano o setor e o gasto vai para a conta do consumidor, de acordo com Mussolini. "A margem de descontos dos medicamentos nas redes de varejo será bem menor e o SUS [Sistema Único de Saúde] pagará mais caro", argumentou. A estimativa é de que os preços dos medicamentos subam entre 6% e 10%, em média.
Na segunda-feira, os advogados consultados pelas indústrias farmacêuticas darão o parecer do melhor caminho judicial a ser adotado pelo setor.
Os laboratórios instalados no país comercializam cerca de 4 bilhões de embalagens de remédios por ano. A Anvisa publicou, no início de novembro, a Instrução Normativa nº 11, que formaliza a adoção da etiqueta auto-adesiva de segurança nas caixinhas de remédio. Os laboratórios terão de fazer a implementação da nova exigência durante 2011, uma vez que a obrigatoriedade passa a valer a partir de 2012.
O selo de segurança será distribuído pela Casa da Moeda do Brasil, que tem um fornecedor exclusivo - a francesa Arjo Wiggins, companhia que possui uma fábrica de papel-moeda em Salto (SP). O objetivo da Anvisa é combater o contrabando e a falsificação de medicamentos no país. Esse selo funcionará nos mesmos moldes do usado em maços de cigarro.
As farmacêuticas argumentam que essa medida não coibe a pirataria e ainda deverá afetar o bolso do consumidor. "Essas discussões ocorrem desde 2006 e passamos os últimos meses apontando alternativas para reforçar a rastreabilidade", afirmou Mussolini. O SUS compra os medicamentos por cerca de R$ 0,30, em média, a embalagem. O custo de cada etiqueta está estimado em cerca de R$ 0,10, elevando em mais de 30% seus custos com as aquisições.
Uma das sugestões apresentadas pelo setor foi o uso do código de barras 2D (Datamatrix), impresso na embalagem, para fazer esse rastreamento. Mussolini disse que esse sistema tem a mesma eficiência do selo e tem um custo dez vezes menor que os R$ 400 milhões por ano que a Anvisa está impondo por meio do selo auto-adesivo. "Discutimos a eficiência desse sistema, que é usado em medicamentos no mercado internacional, no ano passado junto com a própria Anvisa."
Ao Valor, Pedro Ivo Sebba Ramalho, adjunto do diretor-presidente da Anvisa, disse que já esperava uma reação das indústrias. Ramalho rebateu o setor, informando que o selo auto-adesivo associa as duas tecnologias - autenticidade e rastreabilidade - e, por isso, é mais eficaz. "Nunca deixamos de ouvir as indústrias e fizemos várias consultas públicas."
Segundo Ramalho, a Anvisa discutiu em contrato com a Casa da Moeda os custos da implementação do selo - R$ 0,07 sem impostos, uma média de R$ 0,10, incluindo as taxas -, e o índice de reajuste de preços anual pelo IPCA. A garantia de fornecimento do produto também foi discutida, uma vez que as indústrias apontam esse fator como um risco.
A partir da data da publicação da IN, no dia 3 de novembro, as farmacêuticas têm dois meses para fazer seu cadastramento junto à Casa da Moeda, outros seis meses para etiquetar os medicamentos e mais seis meses para que os remédios estejam de acordo com as exigências da Anvisa. As penalidades vão desde advertência a multas, que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão por infração, além do fechamento do estabelecimento.
Dados da Anvisa mostram que as apreensões de medicamentos falsificados e contrabandeados subiram de 620 unidades em 2007 para 53.535 mil, no ano passado. Até setembro deste ano foram 53.575 mil unidades. Já as apreensões de remédios controlados subiram de 61.495 mil unidades em 2009 para 155.817 mil, de janeiro a setembro deste ano.

Laboratório suspende produção e venda de Reductil

Laboratório suspende produção e venda de Reductil
24/11/2010 - Folha de São Paulo


O emagrecedor, um dos mais populares do país, é à base de sibutramina, substância que foi proibida nos EUA e na Europa

O laboratório Abbott decidiu ontem suspender, voluntariamente, a produção e a venda do Reductil (monoidrato de sibutramina), uma das drogas mais vendidas do país para perder peso.
Outras empresas seguem usando a substância, liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)-apesar de já ter sido vetada nos EUA e na Europa.
Em março deste ano, a Anvisa restringiu as regras para a compra do medicamento, tornando-o uma droga anorexígena (que atua no sistema nervoso central).
Agora, é preciso usar a receita azul, numerada e emitida pela Vigilância Sanitária de cada região -antes, bastava a branca. O remédio passou a ter tarja preta. Por causa disso, as vendas caíram 60% no primeiro semestre.
Em nota, a farmacêutica Abbott disse ontem que a decisão de retirar o medicamento do mercado teve como base a revisão dos dados de um estudo (Scout) que acompanhou 10 mil pacientes, com 55 anos ou mais. O estudo mostrou que o remédio traz maior risco cardíaco a pessoas propensas.
Segundo a Abbott, a maioria dos pesquisados tinha histórico de doença cardiovascular e era inelegível a usar sibutramina de acordo com as indicações da bula.
A empresa diz que pacientes que queiram interromper o tratamento com Reductil podem fazê-lo a qualquer momento, mas recomenda que procurem seus médicos para discutir alternativas para a perda de peso.
A maioria dos endocrinologistas brasileiros é contra a retirada da substância do mercado, por julgá-la segura. É o caso da médica Rosana Radominski, presidente da Abeso (associação para estudo da obesidade),
"A sibutramina é uma medicação de custo acessível, segura quando bem indicada e eficaz na redução do peso, o que acarreta melhora significativa das complicações ligadas ao aumento de peso."
Para ela, foi um erro a generalização dos resultados clínicos de um único estudo "de desenho, no mínimo, equivocado". "Os achados do estudo não podem ser extrapolados para toda a população com excesso de peso."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Curso de Capacitação em Logística Farmacêutica

Curso de Capacitação em Logística Farmacêutica
01/12(Quarta feira) em São Paulo - Vagas Limitadas !
Docentes: Saulo de Carvalho Júnior e Sonja Helena - Especialistas em Logística Farmacêutica e Autores do Livro Logística Farmacêutica comentada .
Inscrições : http://www.pfarma.com.br/curso-sp/
Conteúdo Programático :
- Introdução à Logística Farmacêutica
- Legislação Sanitária
- Qualificação Armazenagem e Distribuição
- Qualificação de Transporte
- Sistema de Rede de Frio
- Medidas de Combate à Falsificação , Desvio e Roubo de Carga de Medicamentos
- Debate Final
Investimento :
R$:300,00 Profissionais
R$: 240,00 - Associados Anfarlog, Anfarmag, UNIFAR e Estudantes.

Local: Espaço Maestro, Rua Maestro Cardin, 1170, Paraíso, São Paulo-SP
dia 01 de Dezembro das 8:00 às 18:00 hs
Inscrições e Informações : http://www.pfarma.com.br/curso-sp/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Esclarecimento importante sobre RDC 44/10 - antibioticos

Ontem foi publicado o esclarecimento abaixo no site da Anvisa acerca da RDC 44/10 (antibióticos)


SNGPC: Esclarecimento sobre a retenção e escrituração em Farmácias e Drogarias públicas

16 de novembro de 2010

No intuito de esclarecer os procedimentos de controle de antimicrobianos nas farmácias e drogarias públicas estabelecidos pela RDC nº44/2010 esta Coordenação de Gerenciamento de Produtos Controlados – CSGPC informa:

Nas farmácias e drogarias públicas a retenção de receita deverá ocorrer a partir do dia 28//11/2010 e a escrituração a partir do dia 25/04/2011. A escrituração deverá ser realizada em Livro de Registro Específico para Medicamentos Antimicrobianos ou por meio de sistema informatizado previamente avaliado e aprovado pela Autoridade Sanitária competente

Esclarecemos que estão excluídas do controle (retenção e escrituração) previsto na RDC nº 44/2010 as farmácias hospitalares ou quaisquer outras unidades equivalentes de assistência médica, tais como postos de saúde, postos de medicamentos, etc.


Portanto, as farmácias hospitalares estão excluídas do controle (retenção e escrituração) previsto na RDC 44/10. Pelo que consta no esclarecimento, o controle também não se aplica a farmácias de postos de saúde.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Efeito de antibiótico dura 2 anos no corpo

Efeito de antibiótico dura 2 anos no corpo
08/11/2010 - Folha de S.Paulo


Estudo mostra que uso dessas drogas por 7 dias desequilibra flora intestinal por mais tempo do que se pensava
Remédio só deve ser usado em caso de não haver opção e quando os benefícios compensam o risco, dizem médicos

Tomar antibiótico por uma semana pode prejudicar as defesas do organismo por até dois anos, segundo estudo feito pelo Instituto Sueco para Controle de Doenças Infecciosas e publicado na revista "Microbiology".
Flora intestinal é o nome dado às bactérias que vivem na parede do intestino. Lá existem centenas de espécies de micro-organismos, protetores ou nocivos à saúde, que convivem em equilíbrio.
As bactérias "boas" têm funções metabólicas, como ajudar no funcionamento do intestino, na absorção de gordura e vitamina B12 e na produção de ácido fólico.
"A função mais importante é controlar bactérias desfavoráveis. Sem elas, nós viveríamos constantemente com infecções", diz Ricardo Barbuti, médico endocrinologista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Segundo o especialista, há muito se sabe que os antibióticos têm efeito na flora intestinal. O que o estudo recém-publicado mostra é que essas alterações duram muito mais tempo do que se pensava.
"Além de causar um desequilíbrio passageiro, o remédio também seleciona bactérias resistentes. Agora sabemos que essa resistência pode durar mais tempo", explica André Zonetti de Arruda Leite, médico endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

CONSEQUÊNCIAS
Diarreias, disfunção intestinal e inflamações (colites) são as consequências mais comuns do desequilíbrio da flora intestinal. Tanto faz se o uso do antibiótico é feito de forma correta ou incorreta -por mais ou menos tempo do que o necessário.
"O medicamento deve ser usado só quando o benefício compensa o risco e não há outra alternativa", diz Barbuti. Gripes, resfriados ou dores de cabeça não devem ser tratados com antibiótico.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Brasil avança na padronização de medicamentos biológicos e biossimilares

Brasil avança na padronização do remédio biológico
01/11/2010 - Valor Econômico


O Brasil está liderando as discussões para uniformizar as regras para os medicamentos biológios e biosimilares na América Latina. "Muitos países panamericanos não têm regulamentação sobre esses temas. O Brasil está mais adiantado e deverá seguir as diretrizes da Europa", afirmou Rafael Alfonso-Cristancho, do Programa de Pesquisa e Políticas Farmacêuticas da Universidade de Washington (UW), de Seattle.
Ao contrário dos remédios sintetizados quimicamente, os biológicos são obtidos a partir de substâncias vivas, como tecidos ou proteínas de origem animal, vegetal ou microorganismos. Suas estruturas são mais complexas, o que dificulta, por exemplo, cópias. Ou seja, não há possibilidade de genéricos biológicos, segundo Cristancho. Os chamados biosimilares equivalem aos genéricos, mas essas drogas não comprovam a bioequivalência com os originais, como ocorre com os genéricos, o que tem provocado muita polêmica no mercado.
A tendência é de que o Brasil siga a regulamentação europeia e exija a eficácia clínica para os similares, segundo o acadêmico.
A produção de medicamentos biológicos tem crescido no mercado internacional. Foram desenvolvidos até o momento 174 produtos biológicos no Europa e Estados Unidos, desde janeiro de 2005.
Os EUA também levaram a mesma discussão sobre a regulamentação para o Congresso, seguindo a linha europeia, mas ainda não houve aprovação, de acordo com Cristancho. "No Brasil, o assunto está em discussões avançadas no Ministério da Saúde."
Alguns países da América Latina, como El Salvador e Honduras, estão atrasados nesse quesito, uma vez que não há nenhuma diretriz a respeito. "É preciso que haja uma discussão mais ampla sobre isso", disse Cristancho
Nos EUA, por exemplo, há 10 anos havia apenas um medicamento biológico para artrite reumatoide. Hoje, são nove. "O futuro para esses medicamentos é promissor. As pesquisas estão crescendo, por isso é necessário uma regulamentação clara sobre o tema."
Segundo Cristancho, os países trabalham para melhorar o acesso aos produtos biológicos, o que poderá ter impacto positivo para seus custos. Nos EUA, a economia com genéricos nos últimos dez anos foi de US$ 734 bilhões, dos quais US$ 121 bilhões em 2009. Os custos de produção de um genérico oscilam entre US$ 500 mil e US$ 2 milhões, enquanto o de um produto biosimilar fica entre US$ 8 milhões a US$ 40 milhões.
O setor farmacêutico global tem crescido pouco no mercado internacional, sobretudo em países desenvolvidos. As vendas subiram entre 5% e 6% em 2008, com receita de US$ 735 bilhões, ante uma elevação de 6% a 7% no ano anterior. Nos EUA e Europa, a expansão no período foi de 4% a 5%, enquanto o Japão subiu de 1% a 2%. Os mercados emergentes, por sua vez, crescem a taxas superiores a 10%.
Os sete países considerados emergentes para o setor - China, Brasil, México, Coreia do Sul, Índia, Turquia e Rússia - apresentaram elevação entre 12% e 13%, com receita de US$ 85 bilhões a US$ 90 bilhões, como reflexo do maior acesso a medicamentos, sobretudo genéricos, e avanço das classes rurais.